14.1.15

DIGA ''SIM'' ÀS DROGAS


Aos poucos, os filmes estão cruzando as barreiras que separam Hollywood do mundo pornô. E o que devemos pensar sobre isso? Sexo explícito pode ser um tipo de arte? Se trata de uma evolução natural? Ou é apenas sacanagem? Bom, se o filme tiver um roteiro ''de verdade'', algumas pessoas vão chamar o sexo de ''arte''. LEAVE BLANK é um filme que decidiu investir no roteiro lá nos minutos finais. O filme tem poucos diálogos e eles são bem fraquinhos. Começa com uma cena de sexo explícito que dura quase 15 minutos. Depois disso, os dois rapazes ficam conversando na cama. Suas histórias não são cativantes, nada de fortes emoções. É um filme onde pouca coisa acontece. Tem um clima de teatro em alguns momentos, longas tomadas, nada de cortes, câmera fixa e longos silêncios quando os personagens ficam sem assunto. Depois de mais alguns minutos de sexo explícito, um dos personagens (o diretor do filme) fica sentado no banheiro por quase dez minutos, sem abrir a boca (arte?). Nesses minutos finais, o filme quer passar uma mensagem, sem usar diálogos. E aí você fica com cara de bobo após o final. O filme é bem curtinho porque não tem muita história para contar, ele estende as cenas de sexo para não ser chamado de curta metragem? O final é aquele final do tipo ''entenda como quiser''.













FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: idem
ANO: 2010
PAÍSES: eua
DURAÇÃO:  82 min
DIRETOR: Todd Verow
ELENCO: Sean Storm e Todd Verow.

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