7.4.11

PRISÃO DE CRISTAL

Então quer dizer que todos os filmes polêmicos tem um prazo de validade? em 1987 PRISÃO DE CRISTAL foi até banido da Austrália, suas cenas eram fortes demais. Há um aviso de +18 no dvd mas é meio exagerado. OK, o filme tem duas cenas de morte que são bem fortes, uma vez que envolvem crianças, mas o restante do filme é bem tranquilo, quero dizer, lembra bastante "pânico", por conta de alguns momentos de suspense muito bem bolados. Então é isso, é um "pânico" espanhol e, ao mesmo tempo, é um "o aprendiz" muito mais parecido com o livro de Stephen King do que com o filme de Bryan Singer. É um filme de terror "anos 1990" acidental. Mas a conversão para o dvd decepciona bastante, a capa é uma droga e nos minutos finais você quase não vê nada, a casa do médico nazista está às escuras, tá tudo preto e granulado na tela.


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No primeiro minuto do filme vemos um cara torturando um menino nu. Ele é um médico nazista que gostava de fazer experiências com garotos durante a guerra, sentia prazer com isso. Agora ele está refugiado em outro país, com sua esposa e sua filha. Mas depois de torturar e matar o tal garoto no inicio do filme, ele se sente mal e resolve se matar. Seu plano dá errado, ele sobrevive, mas é obrigado a viver dentro de um enorme cilindro de metal e de vidro, um pulmão artificial, apenas a cabeça fica para fora. Sua esposa já não aguenta mais cuidar do marido, então, nesse momento, surge um enfermeiro muito suspeito, que guarda um segredo. Ele sente uma atração pelo médico e por suas experiências, ele quer recriá-las ali mesmo, na casa do cara. Mas precisa dar um jeito na esposa do médico antes de começar a raptar crianças e de redecorar a casa num estilo "campo de concentração". O final é meio non sense e não há como se preparar para ele, mas é um bom filme de terror no fim das contas.

Um comentário:

ALESSANDRO SKYWALKER disse...

FICHA TÉCNICA

TITULO ORIGINAL: tras el cristal
ANO: 1987
PAÍS: Espanha
DURAÇÃO: 110 min
DIRETOR: Agustí Villaronga
ELENCO: Günter Meisner, David Sust, Marisa Paredes e Gisèle Echevarría